Professora da UFOP fala sobre a inserção das Plantas Alimentícias Não Convencionais na alimentação

“A chave da universidade, quando voltada às PANC, é a disseminação da informação”

Em uma cegueira botânica, deixamos de vê-las. Elas estão por aí, muitas vezes nas beiradas das calçadas por onde passamos ou no quintal de um parente, ou são aquele arbusto que nos parece estranho. Talvez o maior vínculo que estabelecemos com uma é por um assopro a fim de realizar um desejo. Pelo menos, esse é um dos sentidos atribuídos ao dente-de-leão, considerado como uma entre as diversas Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC).  

PANC são plantas com as quais nos deparamos no dia a dia, mas que geralmente não entram para o nosso cardápio, ainda que muitas carreguem um valor nutricional alto. Elas foram negligenciadas em nosso circuito urbano devido a um monopólio alimentício implantado pelo agronegócio, com a soja, o milho e o arroz. 

Para entender melhor os benefícios oferecidos por essas plantas e os possíveis caminhos para contornar essa cegueira botânica, o Em Discussão desta semana conversa com a professora da Escola de Nutrição da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Sônia Maria de Figueiredo. A docente é graduada em Nutrição pela UFOP, com mestrado e doutorado em Biomedicina pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Belo Horizonte.

Acesse a entrevista: bit.ly/3Out40X

EM DISCUSSÃO – Esta seção é ocupada por uma entrevista, no formato pingue-pongue, realizada com um integrante da comunidade ufopiana. O espaço tem a função de divulgar as temáticas em pauta no universo acadêmico e trazer o ponto de vista de especialistas sobre assuntos relevantes para a sociedade.

Confira todas as entrevistas já publicadas: https://www.ufop.br/noticias/em-discussao/

Fonte: Assessoria Ufop