Presidente da ALMG vai a Brasília buscar alternativas ao RRF

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB), e outras lideranças do Parlamento mineiro estiveram reunidos com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), nesta quinta-feira (16/11/2023), para buscar soluções para a dívida do Estado.

O encontro, em que foi debatida a dificuldade fiscal de Minas (com uma dívida de R$ 156 bilhões com a União) e a necessidade de melhores alternativas para a situação, contou também com as presenças do coordenador da bancada federal mineira, deputado Luiz Fernando Faria, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (ambos do PSD).

Após a reunião, Tadeu Martins Leite e Rodrigo Pacheco concederam entrevista coletiva à imprensa. O chefe do Parlamento mineiro destacou que os líderes da Assembleia de Minas foram a Brasília buscar formas para solucionar a questão da dívida, e alertou que, no momento, o RRF é a única proposta em pauta, mas que é preciso debater outras possibilidades.

Tadeu Martins Leite
Dep. Tadeu Martins Leite

O presidente da ALMG disse, ainda, acreditar que chegarão a um novo caminho que seja capaz de amenizar o problema para os servidores e para a população, mas, sobretudo, que possa resolver, verdadeiramente, a dívida que “tem espremido o Estado”. Ele se disse confiante na pactuação de uma parceria de todos: Parlamento, União e Governo, em prol da melhor opção para Minas Gerais, lembrando que a solução a ser buscada é para o Estado e não para o governo.

Ao ressaltar a presença dos líderes do Parlamento mineiro na reunião e elogiar, especialmente, o fato dos representantes do governo e da oposição na ALMG participarem do encontro de forma consensual, o senador Rodrigo Pacheco lamentou que a proposta do RRF em tramitação represente “um enorme sacrifício aos servidores”, assim como a venda de ativos estatais.

“O pior é que todo esse sacrifício é para se chegar ao fim desse plano de recuperação fiscal com uma dívida superior a R$ 200 bilhões. Ou seja, daqui a alguns anos, vamos nos deparar, novamente, com uma dívida impagável. Esse é um problema de Minas Gerais, mas também é da União, que é a credora. Meu papel, como parlamentar de Minas Gerais, é defender o Estado, obviamente com propostas que sejam equilibradas, justas e não representem prejuízo à União. Mas uma dívida que passa a ser impagável também é um problema para a União”, sentenciou o senador.

Fonte: ALMG

Foto: Geraldo Magela


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