Ouro Preto – O Secretário Municipal de Educação, Rogério Fernandes, acabou de informar, durante a audiência Pública realizada pela Câmara, que o município não vai aceitar o convite do Governo de Minas, para que seis escola estaduais sejam municipalizadas em Ouro Preto.

A informação mudou o foco dá audiência que buscava apresentar os problemas gerados com a municipalização das seis escolas estaduais, Horácio Andrade, Marília de Dirceu, Dom Veloso, Daura de Carvalho, Nossa Senhora Auxiliadora e José Leandro.

A deputada Estadual Beatriz Cerqueira parabenizou o prefeito Angelo Oswaldo pela decisão de não participar do “Projeto Mãos Dadas”. Disse que “o município investe mais em seus alunos do que o Estado. O projeto, me desculpem a franqueza, não dá a mão a ninguém. Então sejamos francos, o que o Estado quer é que o município arque com mais essa despesa”.

Segundo Rogério Fernandes, o Município de Ouro Preto recebeu convite do Governo do Estado para aderir ao projeto Mãos Dadas, tendo participado de duas reuniões – 12 e 22 de abril. O Estado apresentou dados insuficientes até o momento para uma tomada de decisão por parte do Município.

“O Executivo Municipal pautou a questão por meio do amplo diálogo desde o início, dialogando com os Diretores de Escola, com o Conselho Municipal de Educação, com professores e com a Câmara Municipal. Após os momentos de escuta e diálogo, e reuniões internas ocorridas nesse final de semana entre os secretários de Educação, Planejamento e Fazenda, juntamente com o prefeito municipal, a decisão foi por declinar do convite e focar nas ações já previstas no Plano de Governo da “Coligação Viva Ouro Preto”, com foco na melhoria da Educação Infantil em Ouro Preto, substituindo as creches por novas EMEIS.” explicou o secretário de Educação.

Segundo o vereador Wanderley Rossi Júnior “Kuruzu” parabenizou a iniciativa domunicípio rejeitar o Mãos Dadas. “Na pessoa do secretário de Educação Rogério Fernandes, eu gostaria de cumprimentar o prefeito Angelo Oswaldo pela decisão tomada em sintonia com os anseios das comunidades escolares. Ouro Preto, na qualidade de polo educacional, dá, assim, um retumbante e qualificado não ao retrocesso representado pelo projeto de municipalização proposto pelo Governo Zema”, explicou Kuruzu.

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Por Marcelino de Castro da Redação