Victor Stutz, para o Diário de Ouro Preto

Nesta semana, o vereador Matheus Pacheco encaminhou à Câmara Municipal de Ouro Preto o Projeto de Lei 470/2022 que reconhece no Município, oficialmente, a Língua Brasileira de Sinais, Libras. 

Na última segunda-feira, 12/09, a Câmara Municipal de Belo Horizonte também aprovou a “Lei Clarissa Fernandes”, uma homenagem à ativista da comunidade surda e professora de Libras do Campus Ouro Preto do IFMG. Na capital mineira, a proposta de lei que reconhece os direitos dos deficientes auditivos foi lançada pela vereadora Duda Salabert (PDT).

O tema retomou espaço nas discussões nos plenários das duas cidades após o trágico acidente que matou no dia 02/09, na BR-356, em Itabirito, MG, a professora de Libras do IFMG, Clarissa Fernandes das Dores, de 39 anos.

Direitos conquistados aos poucos

Foi a partir de 24 de junho do ano passado que a Câmara Municipal de Ouro Preto passou a contar com tradução simultânea em Libras durante suas transmissões, solenidades e eventos oficiais. Em julho deste ano, a Superintendência Pedagógica, em parceria com a Secretária Regional de Ensino de Ouro Preto, proporcionou 15 vagas para professores da rede municipal em um curso gratuito voltado para facilitar a comunicação com os alunos com surdez, na biblioteca pública.