Na 16ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Ouro Preto, realizada nesta quinta-feira (25), foi aprovado, em única discussão e redação final, o Projeto de Lei Ordinária Nº 271/2021, de autoria do Poder Executivo, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção para o Lar São Vicente de Paulo.
O projeto, que tem como objetivo fornecer auxílio financeiro ao Asilo municipal, foi aprovado por unanimidade. De acordo com o presidente da CMOP, Luiz do Morro (PL), a iniciativa é de extrema necessidade. “O Lar é uma entidade centenária e muito importante para Ouro Preto. Não poderíamos deixar de dar essa atenção aos nossos idosos e contribuir para o bom atendimento no Lar”, ressaltou.
O vereador Júlio Gori lembrou que os idosos institucionalizados estão passando por uma situação precária, por isso a necessidade da subvenção. “Lá tem 45 idosos e só 12 estão caminhando, o restante está acamado. Lá é quase um hospital, uma situação precária. Então precisamos muito ajudar essa instituição”, disse.
Além disso, o vereador Matheus Pacheco (PV) destacou o período complicado que o Lar enfrentou em 2020 devido à pandemia do COVID-19. “A gente sabe o esforço que é feito pelos vicentinos e por toda diretoria, então devemos fazer tudo que pudermos no sentido de que os recursos cheguem para essa instituição. No ano passado eles sofreram muito com a pandemia e vários idosos vieram a óbito, então é uma forma de respeito e preocupação aprovarmos esse projeto em caráter de urgência”, pontuou.
Renato Zoroastro (MDB) acrescentou ainda que além desse auxílio que será concedido pelo pela prefeitura ao Lar, é importante também apoiar as campanhas de arrecadação de itens básicos, como fraldas, alimentos e produtos de limpeza. “Quanto mais a gente puder ajudar o Lar melhor, são direitos que precisam ser cumpridos e precisamos lutar para que isso aconteça”, enfatizou.
Outro Projeto
Na 16ª Reunião, foi aprovado ainda, em segunda discussão e redação final, o Projeto de Lei Ordinária Nº 264/2021, de autoria do vereador Vander Leitoa (Solidariedade), que proíbe o poder Executivo a conceder ordem de início à serviços, dar continuidade às execuções e, pagar serviços de extensão de rede elétrica para os projetos que não incluam a instalação das luminárias no município.
De acordo com o autor, tal projeto é necessário devido a ineficácia das licitações em atender com excelência a finalidade a qual se dispõe, e por observar uma má gestão dos recursos públicos nas atividades de posteamento e iluminação das áreas públicas e, atendendo a critérios que colaboram para a segurança das pessoas na ruas do município em períodos noturno. “A partir de agora o serviço deverá ser feito por completo, com as lâmpadas e tudo direitinho”, afirmou.

Fonte: Assessoria CMOP Foto: Divulgação Câmara