A Vale assinou nesta terça-feira (19/08) um Acordo de Cooperação Técnica com o Governo de Minas para a implementação do Programa de Regularização Ambiental em pequenas propriedades rurais. A Área de Proteção Ambiental (APA) Cachoeira das Andorinhas, localizada em Ouro Preto, será o primeiro local a receber as ações e servirá como área piloto. Nesta região, o programa poderá abranger até 540 hectares.
O acordo foi assinado com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF), durante a abertura da Semana Florestal, e teve a presença do governador em exercício de Minas Gerais, Mateus Simões.
Ações
A previsão de investimento é de R$ 41,8 milhões, durante oito anos. Nesta primeira etapa, serão realizadas ações de planejamento, além do início de treinamentos visando o engajamento dos proprietários rurais da área contemplada, ponto fundamental para a implementação do projeto em campo.
“Essa é uma parceria muito relevante para nós, porque nos permite abrir mais um caminho para alavancar a agenda de restauração no Brasil. Apoiar a regularização ambiental de propriedades é uma importante forma de engajamento de proprietários rurais, apoiando a conscientização e o envolvimento cada vez maior da sociedade nessa agenda”, avalia a diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale, Patrícia Daros.
Durante o período de vigência do acordo, estão previstas ações de retificação dos Cadastros Ambientais Rurais (CARs) das propriedades, definição de protocolos para execução do programa, fornecimento de assistência técnica nas atividades, acompanhamento e monitoramento da restauração e apoio na estruturação de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), além da revitalização de dois viveiros do IEF pela Vale.
O governador em exercício falou da importância do Acordo e do impacto que as ações terão para os pequenos proprietários rurais.
“Fico feliz de ver a gente assinando esse acordo hoje porque regularização ambiental, especialmente para os produtores da agricultura familiar, é um desafio enorme. E isso é fundamental por uma série de motivos: primeiro porque é ambientalmente importante, mas também porque é uma maneira de criar a consciência do que eles precisam desenvolver daqui para frente e de como isso vai garantir um mercado mais adequado para os produtos dele. Infelizmente, no entanto, para eles o custo da recuperação ambiental é muito alto e, se nós não tivermos, mecanismos como esse a gente não vai chegar do outro lado”.
Viveiros
O Acordo assinado também prevê que a Vale irá revitalizar dois viveiros do IEF, nas cidades de Conselheiro Lafaiete e Barbacena. As mudas produzidas nesses locais serão utilizadas na restauração ambiental das propriedades atendidas pelo Programa.
“É mais uma ação que apoia as estratégias para endereçar a crise climática, a partir do sequestro de carbono, e permite o retorno de serviços ecossistêmicos fundamentais inclusive para a manutenção da produtividade dessas propriedades. Parcerias entre diferentes setores da sociedade são essenciais para conseguirmos escalar nossas ações e apoiar o atingimento das metas globais de clima e biodiversidade, revertendo as perdas e buscando a harmonia com a natureza”, completou Patrícia Daros.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale
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