Ouro Preto – O prefeito Angelo Oswaldo anunciou na manhã desta quarta-feira, 24/02, que os recursos encontrados no caixa da prefeitura estavam empenhados e direcionados para despesas contratadas anteriormente. Que a “demora” em apresentar os dados, se deve aos diversos questionamentos administrativos que estão sendo respondidos, para a consolidação da situação financeira encontrada. 

Angelo Oswaldo convidou a imprensa para uma coletiva que apresentou os dados das contas do empréstimo de R$ 45 milhões, que em fase de carência, são pagos cerca de R$ 98 mil, em outubro as prestações passarão para R$ 500 mil ao mês. Com uma mesa composta pela Vice-prefeita, Regina Braga, o secretário de Fazenda, o presidente da Câmara, Luiz Gonzaga, o vereador José do Binga, Os secretários de Planejamento, Crovymara Batalha; de Governo, Felipe Gerra; da Casa Civil, Zaqueu Astoni.

Ao falar sobre as prestações do empréstimo de R$ 45 milhões, Angelo Oswaldo disse que “o meu sucessor em 2025” terá que pagar as prestações. O prefeito já se posicionou que não pretende se reeleger. “Isso é uma questão muito grave, o meu sucessor, continuará pagando 500 mil reais, estamos pagando agora e esse calculo varia, nós estamos falando aqui em juros de R$ 4.750,00, daqui a um ano vocês podem voltar, que esse juro será muito maior.”

Sobre a possibilidade de calote Angelo explicou “se nós não pagarmos, o Banco do Brasil vai reter, no Fundo de Participação do Município, o Município deixará de arrecadar. Ele usou um artifício, para aprovar a lei, não havia aval do governo do estado. A Prefeitura assumiu um empréstimo vultoso para gastar nos últimos dias do governo. Houve uma facilidade na contração deste empréstimo. Houve uma verdadeira farra com recursos públicos”, afirmou Angelo Oswaldo.

Sobre outras dívidas, Angelo Oswaldo disse que R$ 9 milhões de INSS, tem dívidas que vem de 2015.Estamos reescalonando os pagamentos.

Segundo Regina Braga “estamos com muitas disposições, vamos fazer com fé apesar da situação que encontramos. Essa dívida de 127 milhões, pode haver outras que ainda podem surgir”.

Marcelino de Castro
Da redação