Não se sabe ainda quando as contas de água vão aparecer debaixo das portas das casas dos ouro-pretanos. Mas, uma coisa é certa, qualquer hora, elas vão chegar.
Até agora, muitas famílias que têm direito a Tarifa Social ainda não providenciaram seus cadastros para usufruírem dos descontos concedidos para consumidores de baixa renda. A Saneouro informa que, para obter esse benefício, o usuário precisa estar classificado na categoria residencial e preencher alguns requisitos específicos.
Para ser enquadrado na Tarifa Social, o titular da conta deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e comprovar renda familiar mensal de até meio salário-mínimo por morador. O consumo mensal não pode ultrapassar 20 m³ de água, e o usuário precisa ainda comprovar consumo médio de energia elétrica de até 100 kWh por mês e não ter débitos na Saneouro. A atualização dos dados cadastrais ocorre anualmente e, se o consumidor deixar de efetuar o pagamento de suas contas por três meses terá o benefício cancelado.
Na tarifa social, uma família que consumir até 10m³ de água e esgoto coletado pagará o valor de R$26,62. Já na residencial este mesmo consumo corresponde a R$79,88, uma diferença de 33% a menos.
Importante: Se você se enquadra nos requisitos exigidos pelo benefício da Tarifa Social da Saneouro e não está inscrito em nenhum dos programas sociais do Governo Federal, procure a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Ouro Preto e verifique os procedimentos para adesão.
Perguntas e respostas
Quais os valores serão pagos mensalmente por aqueles que obtiverem este benefício?
O valor de cada conta vai variar, no site da Saneouro é possível calcular este consumo.
Quais os documentos são necessários para obter a Tarifa Social?
O usuário deve levar no escritório da Saneouro: Identidade; CPF; certidão de nascimento dos filhos (menores de 18 anos); fatura de água recente e paga; conta de energia elétrica recente; carteira de trabalho de todos os moradores da casa maiores e 18 anos, mesmo que esses não estejam registrados; cartão do CadÚnico e cartão do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC. Se houver algum aposentado ou pensionista na casa, levar o cartão de recebimento e um recibo atual que comprove o valor do benefício.
Mais informações: 0800-002 1741 – whatsapp (11)95020-6424 – site: www.saneouro.com.br
Conferindo vazamentos
Enquanto as contas não chegam, é recomendável providenciar uma revisão geral nas torneiras e no encanamento para verificar se há vazamentos e evitar desperdícios de água e de dinheiro. Vazamentos comuns, como torneiras ou chuveiros pingando são fáceis de perceber, mas existem alguns tipos de vazamento que são quase imperceptíveis e exigem que alguns testes sejam realizados. Confira algumas formas de fazer essa conferência.
No hidrômetro – Deixe os registros de sua casa abertos, feche bem todas as torneiras e não utilize o vaso sanitário. Anote o número que aparece no seu hidrômetro e, depois de uma hora, verifique se o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, é porque existe algum vazamento em sua casa.
No vaso sanitário – Coloque borra de café no vaso sanitário e aguarde alguns instantes. Se ela ficar no fundo do vaso, é porque não há vazamento.Porém, se a borra se movimentar ou subir para a superfície, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga.
No encanamento direto da rua – Primeiramente, feche os registros. Em seguida, abra uma torneira alimentada diretamente pela rede e espere a água parar de sair. Coloque um copo cheio de água na boca da torneira. Se a água do copo for sugada pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.
Canos alimentados pela caixa d’água – Feche todas as torneiras da casa. Feche também a torneira da boia da caixa. Marque o nível da água na caixa e, depois de uma hora, confira se houve alguma alteração. Se o nível de água da caixa baixou, é porque há algum vazamento na canalização, nas torneiras ou vasos sanitários alimentados pela caixa d’água.
Na dúvida, contrate um profissional de confiança.
Victor Stutz, para o Diário de Ouro Preto